Como publiquei aqui semana passada sobre o dia mundial do lúpus (maio roxo) e é feito uma conscientização durante todo o mês de maio, então vou postar durante esse mês algo sobre esse doença.
Mesmo com os avanços recentes em seu tratamento, o Lúpus é uma doença
crônica, potencialmente grave, que interrompe a vida normal do
indivíduo obrigando-o a uma rotina de freqüentes exames, visitas ao
médico, hospitais, efeitos colaterais de medicações, sintomas e seqüelas
da doença, estas às vezes permanentes. Isso é particularmente difícil
de aceitar na juventude, faixa etária mais acometida pelo lúpus. A
incerteza sobre seu curso, falhas no tratamento e os hormônios da
inflamação colaboram para raiva, frustração, depressão, perda da
esperança e da vontade de lutar.
A melhor maneira de controlar o lúpus é:
- Confiar e manter uma boa relação com o médico
- Manter uma sólida relação com familiares e amigos
- Tomar regular e eficientemente as medicações como prescritas
- Visitar o médico e fazer exames regularmente, mesmo se não estiver se sentindo doente.
- Aprender sobre a doença, como reconhecer seus sintomas e o que se pode fazer para evitar a reativação
- Não ter uma postura passiva. Se envolver diretamente no processo de cura.
- Um acompanhamento psicoterápico é bastante recomendado e ajuda na aceitação dos limites impostos pela doença, bem como na reorganização da vida com sua presença.
- Manter-se ativo física-emocional e profissionalmente. Evitar, no entanto, excessos de exercícios. O melhor é alternar atividades de leves a moderadas com períodos de descanso / relaxamento.
- Evitar exposição ao sol e a lâmpadas frias. Usar bloqueadores solares mesmo em ambientes internos.
- Evitar o uso de estrógenos e planejar eventual gravidez junto com o reumatologista. Estudos recentes mostram que o estrógeno pode desencadear ativação da doença e aumentar a chance de tromboses. Muitas das medicações causam má formação fetal e a própria gravidez pode piorar o lúpus.
- A maioria das pessoas com lúpus pode viver vida normal, mas a doença
deve ser cuidadosamente monitorada e o tratamento ajustado como
necessário para prevenir complicações sérias. Confiar no reumatologista e
se envolver na busca da cura é fundamental na definição do curso da
doença.
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