segunda-feira, 3 de agosto de 2015

The Musketeers e Reign: Vale a pena assistir


Criada por Adrian Hodges para a BBC One, The Musketeers é uma série britânica que estreou em 2014 e terminou em Março a sua segunda temporada (não se preocupem que a terceira já está garantida!). Com Santiago Cabrera, Howard Charles, Tom Burke e Luke Pasqualino nos papéis dos mosqueteiros Aramis, Porthos, Athos e d’Artagnan, a série retrata as aventuras dos amigos na defesa do rei enquanto lidam com os dramas das próprias vidas privadas. 

Boa adaptação do clássico francês

 Os Três Mosqueteiros é um dos romances mais famosos e aclamados da literatura francesa e universal. Já foram feitas mil e uma adaptações da obra e desta vez a BBC One presentou-nos com uma série baseada nas personagens e na história. Claro que há muita coisa diferente, daí chamar-se ‘adaptação’. No entanto, a essência da história está toda lá. Os mosqueteiros lutam sem olhar para trás pelo bem de França.
  
Um por todos e todos por um!
 
Athos, Aramis, Porthos e d’Artagnan fazem parte dos mosqueteiros do rei e defendem a coroa com unhas e dentes. É bastante óbvio que são os homens em quem o rei, a rainha e o capitão Treville mais confiam. Para além de serem uma equipa unida e bem oleada, os mosqueteiros são amigos e apoiam-se incondicionalmente. Perco a conta a quantidade de vezes que arriscaram a vida para salvar a pele uns dos outros. Os quatro têm personalidades muito distintas, visto d’Artagnan ainda ser imaturo e impulsivo; Athos um homem amargurado e líder nato; Aramis é profundamente religioso e um sedutor nato; e Porthos nunca foge uma batalha e tem o punho sempre preparado para o que der e vier. França não podia ter um grupo mais homogéneo e heterogéneo de mosqueteiros!

Fortes personagens femininas

  No meio de tantos homens, Hodges ofereceu-nos três fantásticas protagonistas. Milady de Winter, Anne de Áustria e Constance Bonacieux. A primeira é uma das vilãs da história, a ex-mulher de Athos e empregada do Cardeal que não hesita a disparar o gatilho. Os próprios mosqueteiros sabem que têm que ter cuidado com ela. A rainha é uma mulher que levou uma vida de obrigações e nunca foi totalmente livre. Casou com o rei ainda era uma criança e sempre viveu na sombra do marido e com as más línguas devido à sua nacionalidade espanhola. Todavia, isso não impede Anne de ter pensamento próprio e uma personalidade forte. Já Constance vê a sua vida mudar quando o aspirante a mosqueteiro d’Artagnan se instala em sua casa. Não são poucas as vezes que ajuda os mosqueteiros nas suas missões (muitas vezes quase suicidas) e ganha o respeito deles devido à sua atitude pouco usual para uma mulher casado do século XVII.

 Romance

Série que se preze tem que ter a sua quota parte de romance e The Musketeers não desilude. Temos Constance e d’Artagnan, um casal que tomou um rumo diferente e muito mais interessante nesta versão, muito pelo caráter dela. Depois temos os famosos Athos e Milady de Winter e o seu trágico passado que ainda nos faz derramar uma ou duas lágrimas. Por fim, o mulherengo Aramis vê a sua vida mudar quando se envolve com a pessoa errada por todos os motivos e mais algum e nós continuamos a torcer por eles! O coração de um fã sofre tanto…
É sabido que nenhum dos mosqueteiros tem sorte no amor na pena de Alexandre Dumas, mas Hodges fez alterações que nos levam a crer que se calhar não vamos ficar com o coração tão partido como pensávamos… Mas só o tempo o dirá.

 Todos os episódios os nossos mosqueteiros têm um caso para resolver, seja andar às turras com o Cardeal, seja para salvar a coroa ou uns aos outros. As histórias são bastante interessantes e muitas das vezes têm desenvolvimentos inesperados. Em certos episódios conhecemos mais do passado das personagens. Apesar de Athos, Portos, Aramis e d’Artagnan serem os salvadores de serviço, por vezes não há mal nenhum em pedir uma ajuda feminina…

Supostamente, Louis seria a personagem mais poderosa da série, visto que é o rei. Todavia, Louis não seria nada sem Anne, o Cardeal e os mosqueteiros. É recorrente o rei ser a parte cómica das adaptações de Os Três Mosqueteiros e aqui não foge à regra. Para além disso, Louis aqui também representa o ridículo da nobreza. É um homem supérfluo, infantil e mimado que se limita a dar a cara enquanto as pessoas à sua volta lutam por França. Fora disso, tem bastante piada.


Reign

Reign

 Reign é uma série estadunidense de ficção histórica. já está na sua segunda temporada e ganhou o People’s Choice Awards na categoria de Novo Drama Favorito de 2014. A série conta a história de Mary Stuart, a Rainha da Escócia. Tudo se inicia com a chegada de Mary, ainda adolescente, à França e o seu noivado, um tanto quanto conturbado, com o Príncipe Francis.

Apesar de toda a magia que é mostrada na série, parte da história é realmente verdadeira. Mary Stuart foi Rainha da França e da Escócia, no século XV, e ao que se diz sobre os relatos da época ela tinha uma beleza invejável e era uma mulher decidida e forte. 

 Com certeza a trilha sonora da série é um show a parte! As músicas nos levam a sentir as cenas e depois de assistir um episódio com certeza você vai ficar com vontade de pesquisar as músicas pra ouvir um pouco mais! 
Impossível não se apaixonar pelos vestidos da Mary e das suas damas de companhia! Além dos looks do dia a dia no castelo elas usam vestidos especiais nas festas que acontecem lá!



 Ao início da série cria-se um triângulo amorosos entre a Mary, o Príncipe Francis e seu irmão Bash. Ao decorrer da história outros triângulos se formam, além de casais com romances conturbados e cheios de paixão!




Mostra além das tramas palacianas o misticismo próprio da idade média, o que dá a série um toque sobrenatural.


Espero que tenham gostado, as duas séries são muito boas e estão indo pra terceira temporada, vale a pena conferir! 
... Até a proxima! 
Mostra além das tramas palacianas o misticismo próprio da idade média, o que dá a série um toque sobrenatural. - See more at: http://livrorosashock.blogspot.com.br/2013/11/serie-reign-5-motivos-para-ver.html#sthash.ctUfMoEg.dpuf

 

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